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terça-feira, 8 de junho de 2010

Continuidade

“Fazer as coisas pela metade é minha forma de terminá-la”. Nunca essa frase foi tão presente na minha vida como nos últimos dias. Durmo tarde e acordo cedo planejado o que eu irei executar no dia seguinte. Eis que início a tarefa, ante de terminá-la desisto. Parece coisa de quem não tem meta. O caso é que eu atingo as metas antes de terminá-las e o resultado é que crio outras no mesmo plano.

Mas porque eu deveria findar os resultados, pense quanto é bom a continuidade, poder parar e recomeçar. Pense! O mundo é continuidade. A vida é construída todos os dias. As amizades são conquistadas a cada amanhecer. Até o presente é continuidade do passado e meta do futuro. Então por que as pessoas deixam de viver para deixar as coisas nas perfeitas condições. Para que tanto estresse? Por que deixar para segundo plano as coisas básicas da vida (dormir, comer, sorrir, chorar, brincar...), pelo simples prazer de terminar as tarefas, sendo que elas jamais serão concluídas na sua plenitude. Não estou pedindo para ser irresponsável com suas atividades. Estou apenas dizendo para olhar a nossa volta e ver que a vida não é uma tabela. Lógico que como seres racionais temos de seguir algumas regras, mas isso não dar motivos para fazer de nossas vidas maquinas.

Racionais! Como tal temos nossas fraquezas, nossas incapacidades. Tentar acertar sempre é forma mais concreta de errar continuamente. É necessário ter razão para perceber que todo o dia é admissível acertar, que a cada instante somos capazes de errar. E que às vezes fazer as coisas pela metade é também uma forma de terminá-las.